Não encontramos nenhum pecado na bíblia sendo chamado por
outro nome, Davi diante do adultério confessou “pequei contra o Senhor”(2Samuel
12:13), e o que disse Samuel perante a desobediência de Saul “Não tornarei contigo; porquanto rejeitas-te a palavra do Senhor" (1 Samuel 15:26), o que disse Pedro a Ananias “não mentistes aos
homens, mas a Deus” (At 5:4).
Entretanto, a cultura
do pós-modernismo ou cultura contemporânea estimula as pessoas a pensarem que
não são mais culpadas, que não existe mais culpa em ninguém, porque somos o
resultado dos fatos que nos acontece, por isso somos todas vítimas, ou seja, a
vitimização criou essa coisa de que ninguém é mais culpado de coisa alguma,
onde o que era pecado antes hoje é chamado de doença, distúrbio ou transtorno.
Até o final do século XIX
o reconhecimento da culpa mostrava no homem, bom senso, integridade,
discernimento, fazia de você uma pessoa mais saudável, mas hoje quem sente
culpa demonstra imaturidade, não consegue se aceitar, está preso a padrões
estabelecidos pela sociedade, ou através da religião, da família ou que você
mesmo colocou e não consegue cumpri-los.
Por isso, para tudo que se faz de errado foi criado um distúrbio:
Homens que não se contentam com uma
única mulher é chamado de (viciado em sexo); pessoas que perdem tempo vendo
vídeos imorais(viciado em pornografia); glutonaria(distúrbio alimentar); quem
não cumpre as leis(distúrbio de conduta); criança que não conhece limites, não
obedece a pai, mãe, professor e aos mais velhos, então essa criança tem(déficit
de atenção ou é imperativa); quem faz uso de drogas lícitas e ilícitas(dependente químico); pessoas que faz tudo para provocar e serem sedutoras( transtorno
histriônico da personalidade), existe distúrbio para tudo, a verdade é que todos
nós queremos pecar, não seguir regras, e não se sentir culpado.
Que é isso, onde foi
parar o pecado? Para onde foi a culpa? O que foi que aconteceu com eles?
Pensamos de modo que, não existe mais pecado que necessite de correção, que precise ser
retratado, porque é mais fácil dizer que é doença, do quê reconhecer como Davi
assim o fez: “PEQUEI CONTRA O SENHOR”, a afirmação foi puramente legítima
diante de Deus, eu pequei não Bate-Seba, ou foi a libido responsável por um desejo irrefreável!
Todavia, se enquanto cristãos expressamos a mesma forma de pensar que o
mundo, estamos fingindo que acreditamos na cruz, visto que, quanto mais se enxerga quão grosseiro é o pecado, mais se consegue vislumbrar o amor de
Deus, e a necessidade de recebermos perdão, quanto menos se enxerga o quanto ordinário é o pecado, menos a cruz terá valor...e o arrependimento esse já se faz remoto!
Sola Gratia!
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