quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Harry Emerson Fosdick, Martin Luther King... O Câncer do Liberalismo teológico.

  
Qualquer semelhança com nossos dias não é mera coincidência. A estratégia de pressão é sempre a mesma.


“Eu deveria ter vergonha de viver nesta geração e não ser um herege!” - Harry Emerson Fosdick
Harry Emerson Fosdick nasceu em Buffalo, Nova York, em 24 de Maio de 1878. Ainda menino ele afirmou ter nascido de novo, mas quando adolescente, se rebelou contra o movimento que foi denominado "nascer de novo", que era então conhecido como fundamentalista. Ele desenvolveu um interesse precoce por teologia e optou por seguir a formação ministerial na Colgate Divinity School, onde ele foi influenciado por William Newton Clarke, um dos primeiros defensores do evangelho social. Ao se formar a partir de Colgate, ele continuou no Union Theological Seminary. Em 1904, ele aceitou seu primeiro pastorado na Primeira Igreja Batista em Montclair, New Jersey, e quatro anos mais tarde, também aceitou um cargo docente no Union, onde permaneceu ensinando até 1946. Fosdick rapidamente provou ser um hábil comunicador e orador convincente, e não demorou muito até ele ser conhecido como o ministro mais importante da América.

Em 1919, Fosdick foi convidado para se tornar pastor associado na Primeira Igreja Presbiteriana em Nova York. Ele rapidamente ganhou uma reputação de ser uma voz de liderança no meio cristão, e centenas e depois milhares, foram para a Primeira igreja Presbiteriana em Nova York para ouvir seus sermões. Foi ali, em 21 de maio de 1922, que ele pregou o sermão que veio a definir toda a sua carreira e influência. Neste sermão, ele proclamou que havia uma grande batalha na igreja entre os fundamentalistas e os modernistas ou liberais, e que ele ia ficar firmemente do lado dos liberais. Por causa de seu desejo de modernizar a fé cristã, ele tranquilamente rejeitou a crença em uma série de doutrinas cristãs tradicionais, incluindo a infalibilidade e inerrância das Escrituras... ( Começou usar novas “chaves hermenêuticas”). Ele denunciou os fundamentalistas como sendo intolerantes por insistirem em pregar doutrinas que a ciência, a razão e um mundo moderno já não podiam sustentar. John D. Rockefeller ( Que foi o homem mais rico da história dos Estados Unidos ) – como era de se esperar, pois o erro sempre tem grande apoio, apreciou muito este sermão específico - tanto que ele mandou imprimir 130 mil exemplares e enviou para todos os pastores protestante no país.

Seu sermão definiu o que logo seria chamado de a controvérsia fundamentalista-modernista. Quando Fosdick lutou contra os fundamentalistas de sua época, ele lutou contra nada menos do que o Cristianismo Bíblico tradicional. Os fundamentalistas foram os que insistiam sobre os princípios básicos e históricos do cristianismo ortodoxo -  que defendiam as doutrinas fundamentais da fé. Uma das táticas do liberalismo – como hoje – sempre é chamar a Verdade bíblica de fundamentalismo...

Fosdick não foi o único teólogo liberal de sua época, mas ele foi o único a ganhar ampla aclamação e a plataforma mais ampla para difundi-lo. Enquanto muitos outros estavam pressionando o liberalismo teológico nos seminários e nos salões da academia, Fosdick estava nas ondas de rádio e nas livrarias - tendo a sua mensagem chegando às pessoas comuns. Sua voz se estendia longe através de seu programa de rádio, The National Vespers Hour, que era transmitido no Norte e Leste dos Estados Unidos, e também através de muitos livros best-sellers que eventualmente venderam na casa dos milhões. Em duas ocasiões distintas ele esteve na capa da revista Time.


Em meados da década de 1920, Fosdick havia se estabelecido como a principal voz do liberalismo do século XX. Sua posição em favor do liberalismo o colocou em desacordo com muitas das vozes conservadoras no presbiterianismo, e isso o levou a deixar a Primeira Igreja Presbiteriana em 1925, e ir para a Park Avenue Baptist Church.

No início dos anos 1920, J. Gresham Machen emergiu como um dos principais adversários do liberalismo. Seu livro de 1923, Cristianismo e Liberalismo -  foi uma resposta forte e bíblica, que comparou a teologia bíblica e liberal, e mostrou que as duas estavam em clara oposição. Ele, com razão, perguntou: "A questão não é se o Sr. Fosdick é um homem vencedor, mas se a coisa pela qual ele é chamado vencedor, é o cristianismo." Outros se juntaram à batalha também. Fosdick permaneceu firme declarando: “Eles me chamam de herege. Bem, eu sou um herege se a ortodoxia convencional é o padrão. Eu deveria ter vergonha de viver nesta geração e não ser um herege.”

Em 1929, Princeton, uma vez um bastião do pensamento e ensino Reformado, foi reorganizada sob as influências modernistas. Quase imediatamente, quatro professores que mantiveram a fé reformada (Robert Dick Wilson, J. Gresham Machen, Oswald T. Allis, e Cornelius Van Til) se retiraram de Princeton e estabeleceram o Seminário Teológico de Westminster, na Filadélfia, a fim de continuar a defender a fé que uma vez Princeton defendeu. Se a controvérsia fundamentalista-modernista foi iniciada com o sermão de Fosdick em 1922, efetivamente se instalou nas igrejas conservadoras em 1929, com a saída desses professores.

Rockefeller, com seu poderio econômico, construiu um grande edifício no Hudson, e em 1930 Fosdick foi empossado como pastor na Igreja Riverside. Ele seria pastor dessa congregação por 16 anos, e, após sua aposentadoria, permaneceu ali por mais de vinte e oito anos. Esta igreja tornou-se seu laboratório para o liberalismo - e foi ali que ele colocou em prática seus valores liberais ao máximo. (Abraçou causas sociais...)

Fosdick morreu em Nova York em 5 de outubro de 1969, duas semanas depois de ser hospitalizado por causa de um ataque cardíaco. Ele morreu aos 91 anos de idade.




Harry Emerson Fosdick não era um pensador original, mas um grande divulgador, que tomou a teoria do liberalismo a partir dos seminários e a trouxe para um nível comum. Ele queria modernizar a fé, tornando-a atraente e compatível com os tempos modernos e as sensibilidades modernas. Queria colocar a fé em sintonia com a cultura. No fundo, o liberalismo questionou a natureza da Bíblia e negou sua infalibilidade e autoridade. O liberalismo negou que a Bíblia fosse a Palavra de Deus e insistiu,  que ela apenas continha a Palavra de Deus ( Valeria só o que estivesse de acordo com a “chave hermenêutica” determinada por ele). Uma vez que a autoridade das Escrituras tinha sido negada, uma série de doutrinas necessariamente cairiam em seu rastro mortal.

Fosdick questionou as crenças essenciais necessárias para ser um cristão - e começou a desafiar crenças cristãs ortodoxas. Ele negou, por exemplo, a ira de Deus, sugerindo que a ira era simplesmente uma metáfora para as consequências naturais de se fazer algo errado. Com a ira removida, era inevitável que a expiação substitutiva de Jesus Cristo também fosse negada. A propiciação... Em pouco tempo, o “cristianismo” de Fosdick não se parecia em nada com o Cristianismo bíblico e histórico.

Em um sermão: "A Igreja deve ir além do Modernismo", Fosdick falou de sua metodologia na modernização da fé cristã, dizendo: “Nós já, em grande parte, ganhamos a batalha que começamos; ajustamos a fé cristã para a melhor inteligência de nossos dias, e ganhamos as mentes mais fortes e melhores habilidades das igrejas para o nosso lado. O fundamentalismo ainda está conosco, mas principalmente nos remansos. O futuro das igrejas, se vamos ter um, está nas mãos do modernismo.” Claro, ele estava muito otimista, e demasiado cego pelo seu próprio sucesso. O liberalismo representava um grande desafio para a fé, mas como todos os outros adversários, ele se levantaria mas não poderia vencê-la.

Se Fosdick foi o homem que popularizou e legitimou o liberalismo – muitos outros, especialmente aqueles que operavam no nível popular, seguiram seus passos. Homens como Norman Vincent Peale, Robert Schuller e John Shelby Spong estão entre eles. Martin Luther King Jr., um teólogo liberal em sua própria definição, considerava Fosdick como o maior pregador do século, e em 1958 assinou uma cópia do Stride Toward Freedom para Fosdick com estas palavras: “Se eu fosse chamado para selecionar os mais importantes profetas da nossa geração, eu escolheria você para liderar a lista”.

O que a Bíblia diz?

O ensinamento de Fosdick era falso em muitas áreas, mas o coração de tudo foi sua negação da infalibilidade e autoridade da Bíblia e a tentativa de tornar o cristianismo algo que a cultura pudesse abraçar como “relevante”. Ele elevou a razão humana acima das claras palavras da Escritura; ele fez da razão o árbitro final da verdade. Todas as outras doutrinas que ele negou, foi apenas consequência de primeiro ter minado a Bíblia. Cristãos há muito tempo insistiram, como os que foram chamados fundamentalistas nos dias de Fosdick, que a Palavra de Deus, não a razão humana, é a medida do verdadeiro conhecimento. Provérbios 3:5-7 diz: " Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Nossa compreensão de nós mesmos e do mundo que nos rodeia é falha; devemos depender de Deus para revelar o verdadeiro conhecimento.


Em sua segunda carta a Timóteo, Paulo advertiu: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” 2 Timóteo 4:3,4.


Fosdick queria fazer da fé cristã um calmante para aqueles comichão nos ouvidos da cultura em que vivia, e, ao fazê-lo, ele a distorceu diabolicamente. A realidade é que a fé cristã é, e sempre será ofensiva. Se removermos a ofensa do evangelho, nós removemos o poder do evangelho, removemos o próprio evangelho.

As palavras de Paulo aos Coríntios são perfeitamente adequadas para Fosdick e seu liberalismo tão sutilmente comum hoje entre nós:


“Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.” - 1 Coríntios 1:20-25

Extraído: http://www.josemarbessa.com/2016/12/harry-emerson-fosdick-martin-luther.html

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Como Entender...?


O Que é um Culto Reformado?

Por: Daniel R. Hyde

Por que o culto em uma igreja Reformada é tão diferente do culto da maioria das outras igrejas a que tenho ido?” Não posso dizer quantas vezes ouço visitantes fazerem essa pergunta. Tenho percebido que o que mais impressiona as pessoas a respeito de uma igreja Reformada, não é nossa doutrina, mas o nosso culto – que parece, a princípio, algo estranho e até mesmo frio para muitos.

Devemos explicações aos inquiridores sérios não somente sobre o que fazemos no culto, mas quanto ao por quê. A Bíblia exige que nosso culto seja racional.(1) Os filhos perguntavam para seus pais, quando celebravam a Páscoa, 3.500 anos atrás: “Que rito é este?” (Êx 12.26). Conquanto a adoração ao Deus Triuno seja profundamente transcendente e misteriosa, é necessário que seja compreensível. Isto foi o que o apóstolo Paulo ensinou em sua primeira carta aos Coríntios, quando disse que a pregação em línguas estranhas, comumente chamada de “línguas”, precisava ser interpretada para edificação daquela assembleia.

Este estudo tem o propósito de apresentar as bases do culto Reformado, de tal forma que você esteja preparado para explicar por que nós, igrejas Reformadas, temos o culto que temos. Faremos isso examinando sete características do culto Reformado: ele é bíblico, pactual, evangélico, histórico, alegre, litúrgico, e reverente.

1. O culto reformado é bíblico

Uma congregação da Palavra
Como igrejas Reformadas, fazemos o que fazemos no culto por causa das Santas Escrituras. Obviamente, toda igreja que crê na Bíblia hoje, diz: “Nosso culto é bíblico!” Afinal de contas, quem quer um culto não bíblico? Como cristãos reformados, somos diligentes em glorificar nosso Deus zeloso da forma como ele nos ordenou. Esta é a razão de dizermos que nosso culto é bíblico. Contudo, o que isso significa? Com o que este culto se parece?

Primeiro, a Escritura descreve a Igreja como uma comunidade de fé. Porque o Espírito Santo cria e forma a fé pela Palavra (Rm 10.17), ouça como o Apóstolo Paulo, em suas epístolas pastorais, fala da Igreja como sempre aprendendo e sempre ensinando o seguinte: palavras da fé (1Tm 4.6), sã doutrina (1 Tm 1.10; Tt 1.9; 2.1), ensino sadio (2Tm 4.3), sãs palavras (1Tm 6.3; 2Tm 1.13), a boa doutrina (1Tm 4.6), o bom depósito (2Tm 1.14) o mistério da fé (1Tm 3.9) e a palavra fiel (Tt 1.9). Com o fim de aprender essas “palavras de fé” e ter a palavra de Cristo habitando ricamente em nós (Cl 3.16), nos reunimos em uma comunidade, como  Israel fez no deserto depois de sair do Egito. A história do livro do Êxodo mostra a igreja do Antigo Testamento reunindo-se ao pé do Monte Sinai em adoração. Nós, como povo da Nova Aliança de Deus, reunimo-nos em adoração e chegamos ao “monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial” (Hb 12.22).

Por isso, a marca do Culto Reformado é sua saturação das Escrituras. Os cultos em Estrasburgo, Genebra, Heidelberg, e o Livro Comum de Orações na Inglaterra estão repletos de textos das Escrituras e alusões escriturísticas. Em tempos de analfabetismo bíblico, precisamos de um culto cheio das Escrituras, com uma linguagem escriturística em cada aspecto, das leituras responsivas e cânticos, às orações e leituras bíblicas propriamente ditas. Como alguém já disse: “Não teremos Jesus Cristo no centro do nosso culto se a Palavra dele não estiver no centro”.(2)  Robert Godfrey também pergunta: “Se não estamos interessados na Palavra de Deus, poderemos estar realmente interessados em Deus?”.(3) Portanto, em nosso culto de adoração temos de ler, pregar, orar, cantar e ver, nos sacramentos, a Palavra.

Além do mais, necessitamos de base escriturística para o culto porque a Escritura nos ensina a estrita ligação da Palavra com o Espírito de Deus. A Bíblia desconhece a falsa dicotomia entre uma igreja que foca na Palavra e outra no Espírito, como se ambos fossem mutuamente excludentes. Ao invés disso, o que aprendemos da Escritura (Sl 33.6; Is 34.16; 59.21; 61.1; Jo 3.34, 6.63; Tg 1.18; 1Pe 1.23) é que onde a Palavra está, ali está o Espírito.
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Extrato do livro "O que é um culto Reformado", Ed. Os Puritanos, 2012, p.13, 15, 16. À venda na CLIRE e Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B00IZEH2T0).
Rev. Daniel R. Hyde é pastor da Oceanside United Reformed Church, Oceanside, CA, USA, que faz parte da United Reformed Churches in North America (URCNA); recebeu o M.Div., Master of Divinity pelo Westminster Seminary California, 2000 e o Th.M., Master of Theology pelo Puritan Reformed Theological Seminary, 2010
(1) Para uma introdução extremamente breve aos princípios e práticas do culto Reformado escrita para não-cristãos ou recém-chegados na igreja Reformada, ver Daniel R. Hyde, What to Expect in Reformed Worship: A Visitor’s Guide (Eugene: Wipf & Stock, 2007).
(2) Mark Ashton with C. J. Davis, “Following in Cranmer’s Footsteps,” in Worship by the Book, org. D. A. Carson (Grand Rapids: Zondervan, 2002), p. 82.
  Robert Godfrey, Pleasing God in Our Worship, Today’s Issues, org. James Montgomery Boice (Wheaton: Crossway Books, 1999), p. 32.
(3) Robert Godfrey, Pleasing God in Our Worship, Today’s Issues, org. James Montgomery Boice (Wheaton: Crossway Books, 1999), p. 32.



Uma das canções mais amadas dos cristãos cantadas durante a época de Natal é a de William C. Dix, “What child is this?” (“que criança é essa?”). Como poucas canções, a letra dessa composição nos leva a contemplar a identidade, a pessoa e a obra do bebê na manjedoura. Na verdade, ainda que de forma gentil, mas também persistentemente, força-nos a responder à pergunta: essa criança é realmente um bebê santo ou apenas um bebê para feriados e comemorações?

Quando pensamos sobre essa questão, a maioria das nossas reflexões se detêm nos anúncios do nascimento nos Evangelhos de Mateus e de Lucas. Estas passagens certamente têm seu lugar. Nesta série, contudo, vamos considerar o Natal de acordo com o apóstolo Paulo. Sim, até mesmo o apóstolo reflete sobre as maravilhas do nascimento de Jesus, e ele o faz em Gálatas 4.4-5.

(4) vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 

(5) para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.

O apóstolo Paulo nos diz seis coisas extraordinárias sobre Cristo ao nos responder à pergunta que a canção nos propõe. Nessa nossa primeira parte de uma série de três textos, vamos considerar duas dessas verdades.

Em primeiro lugar, perceba que, de acordo com o apóstolo, Jesus é o Filho pelo qual todo o tempo havia esperado. As palavras de Paulo nos levam a refletir sobre o momento da aparição de Cristo no mundo: “vindo, porém, a plenitude do tempo”. O momento em que Jesus veio é dito como o tempo em seu ponto máximo, uma ocasião única em que todas as partes da história que teriam de ocorrer, de fato, ocorreram. Todo e cada detalhe que deveria ter acontecido agora estava em seu lugar. 

Claramente, Paulo quer que percebamos que o momento do aparecimento histórico do Filho do Pai foi algo acordado e estabelecido entre o Pai e o Filho desde a eternidade. O apóstolo Pedro acrescenta que o momento da chegada do Filho era uma data que os profetas do passado diligentemente investigaram, que lhes fora revelada e predita por eles (1Pedro 1.10-12). Essas palavras, então, geram em nós a percepção de que o momento do nascimento de Cristo foi de acordo com a determinação de Deus, que, desde toda a eternidade, pelo mui sábio e santo conselho de sua própria vontade, livre e imutavelmente, ordenou tudo o que acontece. Cristo não poderia ter nascido mais cedo, nem mais tarde.

Portanto, se o nascimento de Jesus ocorreu na plenitude do tempo, como é essa plenitude? Podemos resumi-la em quatro características. Foi um tempo de preparação política. O Império Romano trouxera a pax Romana (“paz de Roma”) para o mundo então conhecido e, assim, o mundo se uniu como nunca antes (cf. Lucas 2.1). Foi um tempo de preparação econômica. Os romanos haviam construído um bom sistema de transporte, focado em cinco rodovias principais que saiam de Roma para destinos no mundo antigo (cf. Colossenses 1.23). Foi um tempo de preparação cultural. A língua grega se tornara o meio de comércio, cultura e filosofia (ou seja, a língua franca), e assim era possível que o evangelho e a literatura do evangelho atingissem um público universal. E, finalmente, foi um tempo de preparação religiosa. A fome da alma, individual e social, viera sobre o mundo. O fracasso do paganismo e até mesmo do judaísmo, junto com um renascimento das esperanças messiânicas, caracterizava grande parte do mundo antigo. Assim, em sua frase “vindo a plenitude dos tempos”, o apóstolo Paulo nos aponta para o fato de que, politicamente, economicamente, culturalmente e religiosamente falando, a história fora orquestrada pelo Deus único e verdadeiro. Em particular, pela sua singular soberania e providência, as histórias de Roma e Jerusalém, que figuraram tão proeminentemente na estada do nosso Senhor na terra, convergiram. A data marcada para a chegada do Filho do Pai veio na hora certa.

Quem é esta criança na manjedoura, então? É a criança por quem todo o tempo havia esperado.

Em segundo lugar, as palavras do apóstolo em Gálatas 4.4-5 nos dizem que criança é essa quando ele diz que Jesus é o Filho “nascido de mulher”. Com estas palavras, Paulo começa a refletir sobre as circunstâncias de seu nascimento, que por sua vez dirige nossa atenção para a humilhação do glorioso Filho eterno. Em acordo com profecias como as de Gênesis 3.15 e Isaías 7.14, o Filho nasceu de uma mulher. Ele era, portanto, totalmente humano, bem como plenamente divino, o único Deus-homem. O Filho de Deus foi enviado para ser um conosco em nossa humanidade.

Mas há mais nessa expressão “nascido de mulher”. Veja, o apóstolo conhece a história do nascimento de Jesus. Naquele tempo, era costume falar de “nascer de um homem”, um costume de que as genealogias da época testemunham – exceto a de Jesus. Ele nasceu de uma mulher; na verdade, de uma virgem, como predito pelo profeta Isaías. Esta criança nasceu sem um homem, nascido de uma mulher, o Filho de Deus Pai.

No entanto, “nascido de mulher” nos diz ainda mais sobre esta criança. Ele não foi apenas feito e formado “na mulher”, mas “de mulher”. Isto é, ele nasceu de sua carne e sangue, e participou deles. Essa é a primeira circunstância de seu nascimento a que o apóstolo chama a nossa atenção ao refletir sobre o esvaziamento e grande humilhação do Filho do Pai.

Que criança é essa, então? É o Filho que nasceu de uma mulher, assim como era o filho por quem todo o tempo havia esperado.

Por: R. Fowler White. © 2016 Ligonier. Original: Christmas According to the Apostle Paul – Gal 4:4-5 (Part 1 of 3)

Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira.  Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: O Natal segundo o apóstolo Paulo – Gálatas 4.4-5 (Parte 1 de 3)

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais

Extraído:  http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/o-natal-segundo-o-apostolo-paulo-galatas-4-4-5-parte-13/

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Jovens que Cansaram dos Pastores Perfomáticos e suas Doutrinas Heréticas


No artigo anterior expliquei por A + B que existe um mito na igreja evangélica brasileira de que jovens não gostam de teologia. Na verdade, pela graça de Deus, cada vez mais adolescentes e jovens tem sido despertados pelo Senhor para conhecerem as Escrituras. 

Pois é, o fato em questão tem contribuido em parte para o desespero de alguns pastores disseminadores de heresias, isto porque, em virtude do crescimento teológico da juventude, não tem conseguido iludi-los com suas falsas doutrinas.

Eu particularmente tenho recebido inúmeros emails, inbox e twitters de jovens que cansaram do blá-blá-blá dos apedeutas da fé. Na verdade, a rapaziada outrora manipulada pelos achismos dos apóstolos da modernidade, em virtude do descobrimento da teologia já não engole mais os graves desvios doutrinários defendido por essa gente.

Outro dia, eu recebi um email de um irmão em Cristo, líder de jovens de uma comunidade cristã dizendo que estava cansado de viver numa "terra" que de nova não tinha nada. Na verdade, dize-me ele, que ao confrontar os ensinos apostólicos do seu pastor com as Escrituras, descobriu que essa "terra" era velha, e que as heresias defendidas pelo dito cujo, há muito tinham sido condenadas pela igreja. 

Se não bastasse casos deste naipe, uma galera significativa tem desistido do gospel voltando as Escrituras. Volta e meia eu tenho recebido emails de jovens dizendo-se cansados dos jargões evangélicos, da venda das indulgências modernas, da teologia da prosperidade e da confissão positiva. 

Caro leitor, ver jovens desejosos em crescer no conhecimento do Senhor e na teologia me enche o coração de esperança. 

Verdadeiramente  tenho estado alegre por ver crentes em Jesus, abandonando os falsos ensinos de apóstolos perniciosos  dedicando assim seu precioso tempo no estudo das verdades inquestionáveis da fé cristã.

Ainda há esperança para a Igreja Brasileira.

Soli Deo Gloria

Renato Vargens

O Mito de que o Jovem Evangélico Detesta Teologia

 
 
Volta e meia eu ouço alguém dizendo que o discipulado feito com os jovens na igreja tem que se mais light, mesmo porque, jovens não gostam muito de estudar teologia. Baseados nessa premissa, algumas igrejas infantilizaram a mensagem banalizando  o conteúdo do evangelho deixando de ensinar aos jovens verdades fundamentais da fé cristã. Ora, bem sei que existem muitos que não querem compromisso com Deus, todavia, nivelar a juventude evangélica por baixo é um grande equivoco.
Particularmente tenho pregado praticamente em todo país, nas igrejas e denominações mais variadas e tenho descoberto uma gama significativa de jovens e adolescentes ávidos por teologia. Nessa perspectiva, a "garotada" considerada "incapaz" por alguns, tem dado um "show" de conhecimento bíblico demonstrando com isso fome e vontade de conhecer a Palavra de Deus.
Pois é,  apesar das loucuras do gospel tupiniquim, Deus pela sua graça e bondade tem promovido na juventude brasileira um "avivamento teológico" um despertar por conhecer a sua Palavra de forma profunda o que de certa forma enche o meu coracão de esperança. Portanto, os que afirmam  que os jovens odeiam teologia alimentam  um mito perigoso e extremamente prejudical a fé evangélica no Brasil.
Diante do exposto deixo quatro conselhos aos pastores:
1-) Invista em discipulado com os jovens de sua igreja
2-) Crie grupos e escolas bíblicas para estudarem juntos teologia.
3-) Incentive a juventude da sua igreja a leitura de bons livros.
4-) Promova debates, discussões e fóruns teológicos entre a garotada.
Pense nisso!
Renato Vargens

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

3 Motivos Básicos Porque não Faço Apelo para Salvação


 

De forma efetiva os apelos para "aceitar" Jesus deram início no século XIX com Charles Finney.  

O apelo religioso é a prática de convidar o ouvinte de uma mensagem evangélica, a tomar uma decisão de aceitar Cristo como seu salvador. Normalmente o apelo é dado depois de uma pregação ou campanha evangelística, num clima emotivo, onde canções em tom menor são entoadas com vistas a sensibilizar o pecador. Em momentos como esses o ouvinte é convidado a responder sim ou não a "oferta " de salvação por parte do pregador. 

Caro leitor, eu não acredito em apelos para salvação.  Permita-me explicar porque:

1-) A prática do Apelo afronta a incapacidade do homem de ir a Deus. 

A doutrina da depravação total é inequívoca. Efésios 2.1 nos ensina que o homem está “morto em seus delitos e pecados”. Isto é, um homem morto espiritualmente não possui a capacidade de ir a Deus ou até manifestar desejo por Deus, a não ser que este o queira e o convença mediante o Espírito Santo do pecado do juízo e da justiça. Além disso, as Escrituras também ensinam que  “Ninguém pode ir a Cristo se o Pai, não o enviar.” Em outras palavras isso significa que nenhum homem pode ou tem poder para ir até Cristo por vontade própria.

2-) A prática do apelo geralmente é feita num clima sensacionalista, manipulativo e extremamente emocional. 

É comum ao final dos sermões encontrarmos os pregadores num clima extremamente emotivo convidando os ouvintes a decidirem por Cristo. Em momentos como esses, o que importa é sensibilizar  o pecador levando-o a decidir por Cristo. 

Caro leitor,  uma decisão movida por emoções não aponta de forma efetiva para uma conversão a Cristo. Na verdade, a maioria daqueles que responderam um apelo para aceitar Jesus, não permaneceram na Igreja, na verdade, acredito que  aproximadamente 90%   daqueles que com lágrimas disseram sim a Cristo numa cruzada evangelística, onde a emoção é levada as últimas consequências não continuaram a trilhar a estrada da fé. 

3-)  O apelo contradiz o que a Bíblia dá como a ordem na salvação

João 3.3 nos ensina que se o homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Regeneração antecipa conversão. É o novo nascimento que habilita o homem a confiar e crer em Cristo, portanto, querer que o homem decida por Cristo antes de ser convencido pelo Espírito Santo dos seus pecados, bem como regenerado pelo Senhor afronta as verdades bíblicas. 

Pense nisso!

Renato Vargens
 http://renatovargens.blogspot.com.br
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

20 Escritores que eu não Recomendo a Leitura

Hoje, mais cedo eu publiquei um texto indicando vinte escritores reformados que você não pode deixar de ler. (aqui

Neste post eu gostaria de lhe aconselhar a não ler vinte escritores, cujos livros afrontam as verdades fundamentais reveladas pelas Escrituras:

1-) Edir Macedo
2-) R.R. Soares
3-) T.L Osborn
4-) Kenneth hagin
5-) Benny Hinn
6-) Mike Murdock
7-) Valdemiro Santiago
8-) Estevam Hernandes
9-) Joyce Meyer
10-) Rene Terra Nova
11-) Rob Bell
12-) Marilyn Hickey
13-) Brian McLaren
14-) Leonardo Boff
15-) Rudolf Bultmann
16-) Paul Tillich
17-) Morris Cerrulo
18-) Rebecca Brown 
19-) Frei Beto
20-) Ellen G. White
Pense nisso!

Renato Vargens

20 Escritores Reformados que Você não pode deixar de Ler

Pela graça de Deus temos testemunhado no Brasil, principalmente entre os jovens, uma redescoberta das doutrinas da graça. Nessa perspectiva não tem sido poucos aqueles que descobriram o prazer pela leitura. Isto posto, gostaria de sugerir aos leitores deste BLOG, vinte escritores reformados que você não pode deixar de ler:
1- Augustus Nicodemus
2- Charles Spurgeon
3- D.A. Carson
4- Francis Schaeffer
5- Franklin Ferreira
6- Hernandes Dias Lopes
7- Ian H. Murray
8- J. I Packer
9- João Calvino
10- John Piper
11- John Stott
12- Jonathan Edwards
13- Mark Dever
14- Martyn Lloyd Jones

15- Norma Braga
16- Wayne Grudem
17- R.C. Sproul
18- Russel Shedd
19- Solano Portela
20- 
Tim Keller

Recomendo!
Renato Vargens

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Você não está Pregando o Evangelho se...


Quando dois pastores se encontram pela primeira vez, a mesma pergunta sempre surge: quão grande é a sua igreja? E eu entendo. De que forma mais um pastor poderá determinar se é um sucesso ou um fracasso? Ministério pastoral não é como um esporte, no qual até mesmo as estatísticas mais obscuras (média de metros com domínio da bola depois da metade do primeiro tempo) são quantificadas e ganham valor. Ministério não é como os negócios, tampouco, com um relatório financeiro que não é distintamente vermelho ou distintamente preto. Ministério não é como a indústria, a qual é frequentemente resumida a quanto você vendeu e quanto ganhou em cada venda. Não, o ministério é muito mais nebuloso. Equações terrenas para determinar o sucesso ou o fracasso de um pastor são muito mais difíceis de conseguir.

Por causa da sua natureza nebulosa, alguns pastores tentam desesperadamente encontrar alguma medida ou número que os ajude a determinar se estão sendo bem sucedidos. Eles querem se assegurar de que estão fazendo um bom trabalho. Então, eles se voltam ao tamanho de suas congregações ou ao número de vezes que os sermões deles são baixados ou ao número de seguidores no Twitter que possuem ou aos metros quadrados de seus auditórios ou ao tamanho do orçamento da igreja. E ao mesmo tempo em que não há nada inerentemente errado com esses números, eles normalmente não são um bom indicador de se o pastor é ou não fiel à pregação do Evangelho. Na verdade, eles podem até ser enganosos, fazendo com que o pastor pense que ele é bem sucedido, quando, na verdade, é apenas popular (grande diferença).

Então, como um pastor pode saber quando está pregando fielmente o evangelho? Aqui estão alguns indicadores. Você sabe que está pregando o evangelho quando…

Você está menos impressionado consigo mesmo

Antes de poder pregar o evangelho a outros, você tem que ser capaz de pregá-lo para si mesmo primeiro. Você não pode levar outros a beber de um riacho que você mesmo não tenha descoberto. Como você sabe que prega o evangelho a si mesmo? Um sinal é que você está menos impressionado consigo mesmo do que você costumava estar.

Quando nós verdadeiramente entendemos o Evangelho, começamos a perceber que não somos grande coisa afinal. Em 1Coríntios 1:26-29, Paulo diz:

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.”

Deus não opera como em um time profissional de futebol. Ele não chama os melhores e os mais brilhantes ao gramado. Em vez disso, ele chama os fracos e os menores à salvação e aí os posiciona no ministério. Se você foi chamado ao ministério, não é porque Deus precisava de você no time dele. 

É porque ele se deleita em você e o queria em sua família. Quando nós aproximamos nossas mentes ao redor desta verdade monumental, isso nos permite deixar de tentar sermos impressionantes. Deus não está impressionado conosco, e nós também não deveríamos estar.

Você se sente menos impressionante conforme prossegue no ministério? Isso é boa notícia! Isso provavelmente significa que você está pregando o evangelho a você mesmo!

Sua igreja se torna mais bagunçada

Se você está pregando fielmente o evangelho, Deus motivará descrentes a serem salvos. Quando descrentes são salvos, eles vão à sua igreja, e trazem com eles suas bagagens. Salvação nunca acontece num vácuo. Nossos pecados, lutas e fraquezas não desaparecem no momento em que somos salvos. Quando uma mulher anoréxica é salva, ele é completa e totalmente perdoada, mas as chances são grandes de que ela continuará lutando contra a anorexia por algum tempo. Como um pastor, você tem o privilégio de adentrar à bagunça e ajudá-la a andar para fora dela. Quando um fornicador de série é salvo, seus pecados são imediatamente perdoados, mas a libido dele não é desligada. Como um pastor, você tem o privilégio de ficar ao lado dele enquanto ele luta contra a lascívia.

Não esqueça: quando você foi salvo, você trouxe sua bagunça com você (e você ainda é uma bagunça!). Se a sua igreja estiver ficando bagunçada, não fique desencorajado. Isso provavelmente significa que você está pregando fielmente o Evangelho!

As pessoas começam a ser honestas sobre elas mesmas

As boas novas do Evangelho são que Deus nos aceita como nós estamos, não como nós seremos. Em Cristo, nós somos totalmente, completamente e radicalmente aceitos. 100% da justiça de Cristo nos é creditada. Não 50%, não 85% – um glorioso 100%. Se você estiver pregando o evangelho em toda a sua bondade radical, as pessoas vão se sentir seguras em Cristo. Se as pessoas se sentem seguras em Cristo, elas podem parar de agir como se elas tivessem tudo no lugar. Se elas são justas em Cristo, elas não precisam fingir nenhum teatro. Elas, junto com você, podem ser honestas sobre lutas e pecados.

Quando as pessoas começam a ser honestas sobre as lutas delas, as coisas podem ficar… complicadas. Quando uma pessoa confessa atração por pessoas do mesmo sexo ou vício em drogas ou uma compulsão alimentar ou raiva intensa,ou um ato crônico de mentir ou total desesperança, isso pode criar camadas de constrangimento, tensão social e até divisão. Como um pastor, você tem o privilégio de ajudar pessoas a trabalharem através de complicações que o pecado cria. De ajudar pessoas a aplicarem o evangelho à atração pelo mesmo sexo, vício em drogas e raiva.
Se a sua igreja está ficando complicada porque as pessoas estão sendo honestas sobre si mesmas, não fique desanimado! Isso provavelmente significa que você está pregando fielmente o Evangelho.

Conclusão

Ministério não é um jogo de números. Não é ficar maior, melhor ou mais brilhante. Não é sair arrasando ou conquistando títulos. Ministério é bagunça. Ministério é complicado. Ministério é se tornar menos impressionado com você mesmo e mais ferido com o Salvador. Mas isso são boas notícias. Por quê? Porque isso nos permite sair da esteira da performance. Isso nos permite parar de nos sentirmos tão horríveis quando compararmos nossa igreja com outras igrejas. Quando nós estamos realmente pregando o Evangelho, tanto para nós mesmos quanto para outros, isso nos liberta. 
E isso resulta no tipo de sucesso que dura por toda a eternidade!

Tradução: João Pedro Cavani. Revisão: Yago Martins. © 2016 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Você não está pregando o evangelho se…

domingo, 3 de julho de 2016

Entretenimento na igreja é uma Lepra - C. H. Spurgeon

    
 
No final do século XIX, Spurgeon vislumbrou essa tendência de se trazer diversão para dentro da igreja. Na medida em que se alastrava a Controvérsia do Declínio, em 1889, a saúde de Spurgeon se tornava precária, e, por isso, ele deixou de pregar em vários domingos. Mas, em uma quinta-feira à noite, no mês de abril, Spurgeon pregou no Tabernáculo uma mensagem na qual ele afirmou:
“Creio não estar procurando erros onde o erro não existe; mas não consigo abrir os olhos sem ver coisas sendo feitas em nossas igrejas que, há trinta anos, não eram nem sonhadas. Em termos de diversão, os professos têm avançado no caminho do relaxamento. O que é pior, as igrejas agora pensam que sua responsabilidade é entreter as pessoas. Discordantes que costumavam protestar contra a ida a um teatro, agora fazem com que o teatro venha a eles. Muitos [templos de igrejas] não deveriam receber licença para exibir peças teatrais? Se alguém fosse sério em exigir obediência às leis, não teriam de obter uma licença para que suas igrejas funcionassem como teatros?

Tampouco ouso falar a respeito do que tem sido feito nos bazares, jantares beneficentes, etc. Se estes fossem organizados por pessoas mundanas decentes, não poderiam alcançar melhores resultados? Que extravagância ainda não foi experimentada? Que absurdo tem sido grande demais para a consciência daqueles que professam ser filhos de Deus e que não são deste mundo, mas chamados a andar com Deus em uma vida de separação?

O mundo considera as altas pretensões de tais pessoas como hipocrisia; e, de fato, não conheço outro termo melhor para classificá-las. Imaginem aqueles que gostam da comunhão com Deus brincando de tolos, com roupas teatrais! Falam acerca do lutar com Deus na oração em secreto, mas fazem malabarismo com o mundo em uma jogatina irreconciliável. Será que isto está correto? O certo e o errado trocaram de lugar? Sem dúvida, existe uma sobriedade de comportamento que é coerente com a obra da graça no coração, e existe uma leviandade que indica que o espírito maligno está em supremacia.

Ah! senhores, pode ter havido uma época em que os cristãos eram por demais precisos, mas não é assim em meus dias. Pode ter existido uma coisa espantosa chamada rigidez Puritana, mas eu nunca a vi. Agora estamos bem livres desse mal, se é que ele existiu. Já passamos da liberdade para a libertinagem. Ultrapassamos o dúbio e caímos no perigoso, e ninguém pode profetizar onde haveremos de parar. Onde está a santidade da igreja de Deus hoje?... Ela não passa de algo turvo, tal qual um pavio que fumega; é mais um objeto de ridicularização do que de reverência.

Será que o grau de influência de uma igreja não pode ser medido por sua santidade? Se grandes hostes daqueles que professam ser cristãos fossem, quer em sua vida familiar, quer em seus negócios, santificados pelo Espírito, a igreja se tornaria uma grande potência no mundo. Os santos de Deus poderão lamentar juntamente com Jerusalém, ao perceberem que sua espiritualidade e santidade estão em níveis baixíssimos! Outros podem considerar isto como algo que não trará qualquer consequência; porém, nós o vemos como o irromper de uma lepra.” ( Fim da citação )
Eis o desafio para a igreja de Cristo: "Purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Co 7.1). Não é a engenhosidade de nossos métodos, nem as técnicas de nosso ministério, nem a perspicácia de nossos sermões que trazem poder ao nosso testemunho. É a obediência a um Deus santo e a fidelidade ao seu justo padrão em nosso viver diário.
Precisamos acordar. O declínio é um lugar perigoso para ficarmos. Não podemos ser indiferentes. Não podemos continuar em nossa busca insensata por prazer e auto-satisfação. Somos chamados a lutar uma batalha espiritual e não poderemos ganhá-la apaziguando o inimigo. Uma igreja fraca precisa se tornar forte, e um mundo necessitado precisa ser confrontado com a mensagem de salvação; e talvez haja pouco tempo para isso. Como Paulo escreveu à igreja em Roma: "Já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz" (Rm 13.11,12).

Via:
 http://www.charleshaddonspurgeon.com

quarta-feira, 29 de junho de 2016

O que Deus Espera da Esposa de um Pastor?

Por Jeremias Pereira
De  vez em quando  recebo esta pergunta: o que Deus espera da esposa de um pastor? Ora vem dos lábios de uma  esposa de pastor, ou do próprio pastor, pela noiva de um seminarista ou pelo próprio seminarista, por lideres de igrejas que convidam um pastor e até por membros das igrejas.  

Reflito: " um assunto, tão importante deve estar descrito minuciosamente na Bíblia.  Ali deve ter um capitulo, um parágrafo, um livro, uma página  sobre o caráter, a família, as responsabilidades ministeriais e a conduta da esposa de pastor  na vida de uma igreja. Sendo a esposa de pastor uma figura tão estratégica numa igreja, o Eterno não deixaria o assunto sem ser tratado solenemente.

Então vamos às Escrituras.  Isto deve estar em algum lugar". 

SURPRESA!!!

Não encontrei ( até hoje) uma única pagina, parágrafo das Sagradas Escrituras que trate especificamente da esposa do pastor.  E então???

Conclui que muitas expectativas que as igrejas ( e pastores e líderes e....)  têm e jogam sobre os ombros da esposa do pastor elas são da  tradição,  da subcultura religiosa evangélica, protestantes, pentecostal, neopentecostal e ou "gospel" e,  algumas são até mesmo anti-bíblicas. 

Bem,  senhoras e senhores,  isso me obriga a discernir que a expectativa do Senhor a respeito da esposa do pastor, é exatamente a mesma que Ele tem sobre qualquer mulher que se declara seguidora de Cristo: que ela procure viver para agradar a Cristo.  
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 Facebook do autor Jeremias Pereira
via: Púlpito Cristão

O Declínio da Pregação Contemporânea


Você já percebeu como diversos comerciais de televisão não falam especificamente sobre os produtos que anunciam? Um anúncio de jeans apresenta um comovente drama a respeito da infelicidade dos adolescentes, mas não se refere ao jeans. Um comercial de perfumes mostra uma coletânea de imagens sensuais sem qualquer referência ao produto anunciado. As propagandas de cerveja são algumas das mais criativas da televisão, mas falam muito pouco sobre a própria cerveja.

Esses comerciais são produzidos com o objetivo de entreter, criar disposição e apelar às nossas emoções, mas não para transmitir informações. Com freqüência, eles são os mais eficientes, visto serem os que fazem melhor proveito da televisão. São produtos naturais de um veículo de comunicação que promove uma visão surrealista do mundo.

A televisão mescla sutilmente a vida real com a ilusão. A verdade é irrelevante. O que realmente importa é se estamos sendo entretidos. A essência não significa nada; o estilo de vida é o que mais interessa. Nas palavras de Marshall McLuhan, o instrumento é a mensagem.

Amusing Ouselves to Death (Divertindo-nos até à morte) é um livro perceptivo mas inquietante escrito por Neil Postman, professor da Universidade de Nova Iorque. Ele argumenta que a televisão nos tem mutilado a capacidade de pensar e reduzido nossa aptidão para a verdadeira comunicação.

Postman assegura que, ao invés de nos tornar a mais informada e erudita de todas as gerações da História, a televisão tem inundado nossas mentes com informações irrelevantes, sem significado. Ela nos tem condicionado apenas ao entretenimento, tornando obsoletas outras formas de interação humana.

Postman ressalta que até os noticiários são uma apresentação teatral. Jornalistas simpáticos relatam calmamente breves notícias sobre guerras, assassinatos, crimes e desastres naturais. Essas histórias catastróficas são intercaladas por comerciais que banalizam suas informações, isolando-as de seu contexto. Em seu livro, Postman registra um noticiário em que um almirante declarou que uma guerra nuclear mundial seria inevitável. No próximo segmento da programação, houve um comercial do Rei dos Hamburgers. Não se espera que nossa reação seja racional. Nas palavras de Postman, .os espectadores não reagirão com um senso da realidade, assim como a audiência no teatro não sairá correndo para casa, porque alguém no palco disse que um assassino estava solto na vizinhança..

A televisão não pode exigir uma resposta sensata. As pessoas ligamna para se divertir, não para serem desafiadas a pensar. Se um programa exige que pensemos ou demanda muito de nossas faculdades intelectuais, ninguém o assiste.

A televisão tem diminuído o alcance de nossa atenção. Por exemplo, alguma pessoa de nossa sociedade ficaria de pé, entre uma sufocante multidão, durante sete horas para ouvir os debates dos candidatos a presidente da República? Sinceramente, é muito difícil imaginar que nossos antepassados possuíam esse tipo de paciência. Temos permitido a televisão nos fazer pensar que sabemos mais agora, enquanto na verdade estamos perdendo nossa tolerância na área de pensar e aprender.

Sem dúvida, a mensagem mais vigorosa do livro de Postman está em um capítulo sobre religião. Esse homem não-crente escreve com profundo discernimento a respeito do declínio da pregação. Ele contrasta a pregação contemporânea com o ministério de homens como Jonathan Edwards, George Whitefield e outros. Estes homens contavam com um profundo conteúdo, lógica e conhecimento das Escrituras. Em contraste, a pregação de nossos dias é superficial, com ênfase no estilo e nas emoções. Na definição moderna, a .boa. pregação tem de ser, antes de tudo, breve e estimulante. Consiste em entretenimento, não em ensino, repreensão, correção ou educação na justiça (2 Tm 3.16).

O modelo da pregação moderna é o evangelista esperto que exagera as emoções, traz consigo um microfone, enquanto anda pomposamente ao redor do púlpito, levando os ouvintes a baterem palmas, movimentarem- se e fazerem aclamações em voz bem alta, ao tempo em que ele os incita a um frenesi. Não existe alimento espiritual na mensagem, mas quem se importa, visto que a resposta é entusiástica?

É lógico que a pregação em muitas das igrejas conservadoras não se realiza de maneira tão exagerada assim. Mas, infelizmente, até algumas das melhores pregações de nossos dias contêm mais entretenimento do que ensino. Muitas igrejas têm um sermão característico de meia hora, repleto de histórias engraçadas e pouco ensino.

Na verdade, muitos pregadores consideram o ensino de doutrinas como algo indesejável e sem utilidade prática. Uma grande revista evangélica recentemente publicou um artigo escrito por um famoso pregador carismático. Ele utilizou uma página inteira para falar sobre a futilidade tanto de pregar quanto de ouvir sermões que vão além de mero entretenimento. Qual foi a sua conclusão? As pessoas não recordam aquilo que você pregou; por isso, a maior parte da pregação é perda de tempo. .Procurarei fazer melhor no próximo ano., ele escreveu, .isto significa desperdiçar menos tempo ouvindo sermões demorados e gastando mais tempo preparando sermões curtos. As pessoas, eu descobri, perdoarão uma teologia pobre, se o culto matinal terminar antes do meio-dia..

Isto resume com perfeição a atitude que predomina na igreja moderna. Existe uma semelhança entre esse tipo de pregação e os comerciais de jeans, perfume e cerveja na televisão. Assim como os comerciais, a pregação moderna tem o objetivo de criar uma disposição íntima, evocar uma resposta emocional e entreter, mas não o de comunicar necessariamente algo da essência das Escrituras. Esse tipo de pregação é uma completa acomodação a uma sociedade educada pela televisão. Segue o que é agradável, porém revela pouca preocupação com a verdade. Não é o tipo de pregação ordenada nas Escrituras. Temos de pregar a Palavra (2 Tm 4.2); falar .o que convém à sã doutrina. (Tt 2.1); ensinar e recomendar .o ensino segundo a piedade. (1 Tm 6.3). É impossível fazer estas coisas se nosso alvo é entreter as pessoas.

O futuro da pregação expositiva é incerto. O que um pastor sincero tem de fazer para alcançar pessoas que se mostram indispostas e incapazes de ouvir com atenção e raciocínio exposições da verdade divina? Este é o grande desafio para os líderes da igreja contemporânea. Não devemos nos render à pressão para sermos superficiais. Temos de encontrar maneiras de fazer conhecida a Palavra de Deus a uma geração que não apenas recusa-se a ouvir, mas também não sabe como ouvir.

 http://www.gty.org

Translation provided by Editora Fiel

terça-feira, 28 de junho de 2016

É Correto: Julgar, Expor o Erro e Citar Nomes?




Pastor E.L. Bynum

Muitos hoje acreditam que é errado expor o erro e citar nomes. Liberais sempre creram nisso, mas em tempos recentes tal prática antibíblica tem sido abraçada amplamente por evangélicos e carismáticos/pentecostais. Agora estamos vendo esse mesmo erro fatal sendo proclamado e defendido por aqueles que dizem ser fundamentalistas crentes na Bíblia. Aqueles que são fiéis em expor o erro de acordo com a Bíblia são agora denunciados e acusados de serem "sem amor" e "odiosos". Neste artigo queremos apresentar o ensino bíblico sobre este assunto de suma importância.
I. PRATICAR O JULGAMENTO BÍBLICO É CORRETO
 
Um dos versículos mais mal interpretados na Bíblia é: "Não julgueis, para que não sejais julgados". (Mt 7:1). Toda Escritura deve ser tomada em seu contexto, se quisermos adequadamente entender o seu verdadeiro significado. Nos versículos de 2 a 5 deste mesmo capítulo é evidente que o versículo 1 está se referindo ao julgamento hipócrita. Um irmão que tem uma trave em seu próprio olho não deve julgar o irmão que tem um argueiro no seu. A lição é clara, você não pode julgar outro por seu pecado se você é culpado do mesmo pecado.
Aqueles que se prendem ao "Não julgueis, para que não sejais julgados", para condenar aqueles que expõem o erro devem ler o capítulo inteiro. Jesus disse: "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas..." (vers. 15). Como podemos conhecer os falsos profetas se não os julgarmos pela Palavra de Deus? Se conhecermos os falsos profetas, como podemos falhar em alertar o rebanho desses “lobos devoradores”? Por toda a Bíblia encontramos provas de que devemos os identificar e os expor. 
"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus". (vers. 16,17). Será que o Senhor Jesus quis dizer que não podemos julgar a árvore (pessoa), mas somente o fruto de sua vida e doutrina? Certamente não, pois você não pode conhecer sem julgar. Todo julgamento deve ser baseado no ensino bíblico e não de acordo com caprichos ou preconceitos.
 
"Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça" (João 7:24). Aqui nosso Senhor ordena que devemos "julgar segundo a reta justiça", que é o julgamento baseado na Palavra de Deus. Se o julgamento é feito sobre qualquer outra base que não a Palavra de Deus, é uma violação a Mateus 7:1. O dicionário Webster diz que um juiz é "alguém que declara a lei". O cristão fiel deve discernir julgar na base da inspirada lei de Deus, a Bíblia.  
 
Um fornicário é descrito em 1 Coríntios 5:1-13. Paulo "julgou" (v.3), o homem, embora ele estivesse ausente, e disse à igreja em Corinto que eles "julgavam" (v.12) aqueles que estavam dentro. A palavra grega para "julgar" é a mesma aqui, como em Mateus 7:1. Paulo não viola "Não julgueis, para que não sejais julgados", ao julgar o homem, nem de instruir a igreja para julgar também. Toda esta decisão foi de acordo com a Palavra de Deus.

Uma pessoa que é capaz de discernir entre o bem e o mal tem pelo menos uma das grandes marcas da maturidade espiritual. "Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal" (Hebreus 5:14). W.E. Vine fala do significado de discernir "uma distinção, uma discriminação clara, discernimento, julgamento, é traduzida como "discernir" em 1 Coríntios 12:10, de discernir espíritos, a julgar pelas provas de que eles estão mal ou de Deus". Strong também concorda que os significados de julgar.

Aqueles que não estão dispostos ou incapazes de discernir ou julgar entre o bem e o mal estão desta forma revelando tanto sua desobediência quanto/ou sua imaturidade.
 
II. É CORRETO EXPOR OS FALSOS MESTRES
Os falsos mestres são livres para espalhar suas doutrinas venenosas hoje porque há uma conspiração de silêncio entre muitos crentes da Bíblia. Lobos em pele de cordeiro são, assim, habilitado a assolar o bando, destruindo dessa maneira a muitos.
João Batista chama os fariseus e saduceus (os líderes religiosos da sua época) uma "raça de víboras" (serpentes) (Mateus 3:7). Hoje, ele seria acusado de ser sem amor, cruel, e de não ser cristão.

Jesus disse aos fariseus religiosos, "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca" (Mateus 12:34). Para muitos evangélicos e alguns fundamentalistas, isso seria uma linguagem inaceitável hoje, mas é uma linguagem bíblica e veio da boca do Filho de Deus.

Ao ficar cara a cara com estes falsos mestres, Jesus Cristo, o filho de Deus, os chamou de "hipócritas", "guias cegos", "cegos", "sepulcros caiados", "serpentes" e "raça de víboras" (Mateus 23 :23-34). No entanto, somos informados de que hoje estamos em comunhão com homens cujas doutrinas são tão antibíblicas como os dos fariseus. Alguns dos que dizem que eles são cristãos bíblicos insistem em trabalhar com católicos romanos e outros vários heréticos. No entanto, segundo muitos, não devemos repreendê-los seu compromisso.

Perto do início de seu ministério, "Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorará"  (João 2:13-16). Nosso Salvador é hoje apresentado como aquele que era manso, humilde, bondoso e amoroso, até mesmo para os falsos mestres, mas isso é totalmente falso. Ao lidar com falsos mestres e profetas, Suas palavras eram fortes e Suas ações simples e claras.

Perto do fim do Seu ministério público, Cristo achou necessário purificar o templo novamente. A exposição das falsas doutrinas e práticas é um trabalho sem fim. Naquela época Ele disse: "Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões" (Marcos 11:17). É diferente hoje? Os ladrões entram na casa de Deus, e roubam o povo de Deus da Bíblia e vendem suas Bíblias pervertidas. Ao mesmo tempo, este covil de ladrões roubam o povo a doutrina da separação e a doutrina da santificação. Então você quase não pode dizer qual é o povo de Deus e o povo do mundo. Honestamente, não devem estes ladrões (falsos mestres) ser expostos?

Em nossos dias, esses falsos mestres vieram às igrejas com seus livros, literatura, filmes, psicologia e seminários, e transformaram a casa do Pai em um covil de ladrões. É tempo de homens de Deus se levantar e expor os seus erros para que todos possam ver.
 
A BÍBLIA NOS ADMOESTA A DENUNCIAR O ERRO

DEVEMOS PROVÁ-LOS. "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 João 4:1). Toda a doutrina e seus ensinadores devem ser provados de acordo com a Palavra de Deus. "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles" (Isaías 8:20). Cada mensagem, mensageiro, e método devem ser julgados de acordo com a Palavra de Deus. A igreja de Éfeso foi elogiada por terem posto "à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos" (Apocalipse 2:2). A igreja de Pérgamo foi repreendida porque seguia "a doutrina de Balaão" e "a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio" (Apocalipse 2:14,15). Nunca foi correto tolerar falsos mestres, mas eles devem ser julgados pela Palavra de Deus, e expostos. É claro que aqueles que querem desobedecer a Palavra de Deus vão procurar de todos os meios evitar esse ensino.
 
DEVEMOS NOTÁ-LOS E EVITÁ-LOS. "E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles" (Romanos 16:17). Aqueles que conduzem e ensinam de forma contraditória com a Palavra de Deus devem ser notados e evitados. Isto requer discernimento e decisão à luz da Bíblia. Os ecumênicos, os novos evangélicos e os fundamentalistas comprometidos vão resistir a qualquer esforço para obedecer a Escritura. Eles não podem ser notados e evitados a menos que sejam julgados de acordo com a Palavra de Deus.

DEVEMOS REPREENDÊ-LOS. "Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé" (Tito 1:13). Isto foi escrito a Tito, porque havia pessoas que iam de casa em casa subvertendo famílias inteiras com a falsa doutrina (v.10-16). Oral Roberts, Robert Schuller, Jimmy Swaggart, Pat Robertson, e outros estão subvertendo casas inteiras com sua falsa doutrina hoje. Será que devemos nos sentar silenciosamente, enquanto eles fazem isso, sem repreender e admoestar as pessoas a evitar o seu ensino? Não, o fiel servo do Senhor deve reter "firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes" (Tito 1:9).
 
NÃO DEVEMOS TER COMUNHÃO COM ELES. "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as" (Efésios 5:11). Reprovar significa censurar, condenar, criticar, repreender e refutar. Como podemos obedecer a Escritura, a menos que os julguemos pela Palavra de Deus?

NÃO DEVEMOS TRABALHAR COM ELES. "Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu" (2 Tessalonicenses 3:6). Devemos nos afastar daqueles cuja doutrina e conduta não estão de acordo com a Palavra de Deus. O contexto mostra claramente que a obediência a sã doutrina é o que Paulo tem em mente, pois ele diz: “se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão" (2 Tessalonicenses 3:14-15). Paulo admoestou Timóteo para "afastar-se" de quem "não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade" (1 Timóteo 6:3-5).
 
DEVEMOS NOS AFASTAR DELES. Referente aos últimos dias, ele diz que alguns terão "aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te", pois essas pessoas são "nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" (2 Timóteo 3:5,7). Como é que podemos nos afastar se não os identificarmos, e isto requer que a sua mensagem seja comparada com a Palavra de Deus. O objetivo do pregador verdadeiro é: "pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). Isso geralmente é uma tarefa ingrata e impopular, mas é dever do homem chamado por Deus.
 
NÃO DEVEMOS RECEBÊ-LOS EM NOSSA CASA. "Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras" (2 João 10,11). Não há dúvida sobre quem João está falando, é "Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo ..." (V.9). Por rádio, televisão e literatura, os falsos profetas são levados para as casas de muitos cristãos de hoje. Irmãos, isto não deveria acontecer!

DEVEMOS REJEITÁ-LOS COMO HERÉTICOS. "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o" (Tito 3:10). Devemos rejeitar aqueles que negam a redenção pelo sangue de Cristo. Há muitos que negam essa ou alguma outra doutrina da Palavra de Deus. Se eles não atenderem a admoestação, então devem ser rejeitados.

DEVEMOS ESTAR ALERTAS COM AQUELES QUE PREGAM OUTRO EVANGELHO. Paulo advertiu sobre aqueles que pregavam "outro Jesus ... outro espírito... outro evangelho" (2 Coríntios 11:4). Como podemos conhecê-los, a menos que avaliassem o seu Jesus, o seu espírito e seu Evangelho pela Palavra de Deus? Paulo chamou esses pregadores "falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo" (2 Coríntios 11:13). Ele explica v.14-15, que estes pregadores são os ministros de Satanás. O homem chamado por Deus deve ser fiel assim hoje em expor os ministros de Satanás.

Paulo advertiu os gálatas sobre aqueles que "transtornam o evangelho de Cristo". Ele também disse: "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Veja Gálatas 1:6-9). Multidões hoje estão pregando um evangelho pervertido. Aqueles que ensinam a salvação através do batismo, ou por obras, estão ensinando um evangelho pervertido. Aqueles que pregam uma salvação que você pode perder estão pregando um evangelho pervertido. Os carismáticos/pentecostais, católicos, muitos evangélicos, e muitos fundamentalistas (?) estão pregando um evangelho pervertido. No entanto, nós somos suspeitos de cooperar com eles no evangelismo e trabalho cristão, de acordo com muitos hoje. Se não formos capazes de expor esses falsos profetas, então temos traído Jesus Cristo e Seu Evangelho.
 
DEVEMOS NOS SEPARAR DELES. "Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei" (2 Coríntios 6:17). Isto é muito simples. O povo de Deus sair da apostasia e do erro religioso. Como pode um crente na Bíblia permanecer em entidades e organizações como convenções, comunhões ecumênicas e apóstatas? Como podem permanecer entre evangélicos condescendentes e insossos fundamentalistas?
III. É CORRETO CITAR NOMES
Muitos acreditam enganosamente que é errado denunciar o erro e citar nomes dos culpados, mas eles estão errados de acordo com a Bíblia.

PAULO CITOU PEDRO PUBLICAMENTE. Pedro foi culpado de prática antibíblica. "E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" (Gálatas 2:11-14). A questão toda gira em torno da salvação pela lei ou pela graça. Quando a integridade e a pureza do evangelho está em jogo, então não temos escolha quando se trata da questão de expor os erros e dar nomes.

PAULO CITOU DEMAS POR AMAR O MUNDO. "Porque Demas me desamparou, amando o presente século" (2 Timóteo 4:10). Aqueles que abandonam a causa de Cristo para a vida mundana e seus prazeres devem ser expostos e seus nomes citados.

PAULO CITOU HIMENEU E ALEXANDRE. Paulo disse a Timóteo a militar "por elas boa milícia; Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé. E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar"(1 Timóteo 1:18-20). Os verdadeiros servos de Deus devem guerrear uma guerra boa, e citar os nomes daqueles que se afastaram da fé que uma vez foi entregue aos santos. Paulo não está aqui discutindo a fé da salvação, mas a fé como um sistema de doutrina. Estes homens fizeram naufrágio disto e Paulo os expôs e os chamou pelos seus nomes.

PAULO CITOU HIMENEU E FILETO. Ele disse a Timóteo para "procurar ser aprovado", que ele poderia ser capaz de "manejar bem" a "palavra da verdade". Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns" (2 Timóteo 2:15-18). A falsa doutrina derruba a fé de alguns, então aqueles que estão a proclamando devem ser expostos.

PAULO CITOU ALEXANDRE, O LATOEIRO. "Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras" (2 Timóteo 4:14-15). É claro que este não é um problema de personalidade, mas um problema doutrinário. Alexandre tinha se posicionado contra as palavras e a doutrina de Paulo. Ele era um inimigo da verdade. Pastores piedosos enfrentam o mesmo problema todos os dias. Eles defendem e proclamam a verdade, então os seus membros vão para casa e ouvem essa verdade discutida por pregadores carismáticos/pentecostais de rádio e TV. Muitas vezes estes falsos profetas enviam suas publicações para as casas dos membros das igrejas verdadeiras. Então o homem de Deus é suposto manter sua boca fechada, de acordo com muitos. Só um covarde vai ficar em silêncio quando a verdade da Bíblia está sob ataque.
 
JOÃO CITOU DIÓTREFES. "Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe" (III João 9). Ele relatou como este homem tinha tagarelado contra ele "palavras maliciosas" (v.10). Ele ainda disse: "Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus" (v.11). Não é errado citar os nomes daqueles cuja doutrina e prática é contrária à Palavra de Deus.

Na verdade, toda a Bíblia está cheia de exemplos de falsos profetas, sendo nomeados e expostos. Toda esta conversa sobre o amor moderno é usado como uma desculpa para não expor erro. Isto não é realmente bíblico, mas espantosamente desleixado.
 
MOISÉS CITOU O NOME DE BALAÃO. (Ver números 22-25). Pedro expôs "o caminho de Balaão ... que amou o prêmio da injustiça" (2 Pedro 2:15). Balaão era um profeta que estava na obra por dinheiro, como a maioria dos falsos profetas que hoje aparecem na TV. Eles pedem dinheiro e vivem como reis, enquanto multidões de pessoas ignorantes enviam-lhes o seu dinheiro arduamente ganho. Eles estão sempre construindo escolas, hospitais, redes de televisão por satélite, parques de diversão que tem até uma lâmina d’água para Jesus. E então nós devemos manter nossa boca fechada sobre esses charlatões religiosos? Como podemos ficar em silêncio e ser fiel a Deus?
 
Judas expôs "o prêmio de Balaão" (Judas 11). João expôs "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem" (Apocalipse 2:14). Isso vai direto ao cerne da questão, sobre a doutrina da separação. Balaão nunca amaldiçoou Israel, embora ele quisesse o salário que lhe foi oferecido para fazê-lo. Os homens de Israel cometeram prostituição "com as filhas dos moabitas ... e inclinou-se aos seus deuses" (Números 25:1,2). Por que eles fizeram isso? Porque Balaão ensinou Balaque a quebrar a barreira de separação entre os moabitas e os israelitas. Sabemos que isso foi assim porque é claramente afirmado em Apocalipse 2:14 e Números 31:16. Este pecado resultou em 24 mil homens de Israel morrendo sob o julgamento de Deus.
 
Os falsos mestres estão quebrando a barreira de separação entre o povo de Deus e da falsa religião. Existe muito pouco de pregação e ensino sobre a doutrina da separação. Balaão violou a doutrina da separação pessoal fazendo com que os homens de Israel cometessem fornicação com as mulheres moabitas. Ele violou a doutrina da separação eclesiástica, fazendo com que os homens de Israel se curvassem diante de Baal. Isso trouxe uma maldição sobre Israel. Até voltarmos a ensinar a verdade sobre a separação pessoal e eclesiástica, podemos esperar que o caos continue generalizado e destruindo o que temos hoje.

Parece ser acreditada por muitos que algumas pessoas são muito importantes e poderosas para serem citadas ou expostas. Homens em altas posições, pastores de grandes igrejas, e aqueles com grande audiência de rádio e TV, estão supostamente acima de qualquer crítica. O que eles possam fazer ou dizer, não importa quão contrárias à Bíblia seja, é supostamente tudo certo. Nada poderia estar mais longe da verdade.

NATÃ IDENTIFICOU O HOMEM. Havia um homem em uma posição muito alta que era um adúltero secreto. Certamente este homem que ocupou o mais alto cargo na terra não poderia ser repreendido por um profeta humilde e impopular. Natã foi direto a presença de Davi,, revelou o pecado em forma de parábola, e então disse a Davi furioso, "Tu és este homem" (2 Samuel 12:7).
 
HANANI CITOU O NOME DO REI JOSAFÁ. Em muitos aspectos, Josafá era um bom rei, mas erroneamente ele se esqueceu praticar a separação religiosa. Ele fez seu filho casar com a filha ímpio rei Acabe. (Ver 2 Crônicas 18:1; 21:1-6),. Ele fez uma aliança com Acabe, e foi para a batalha de Ramote-Gileade com ele (2 Crônicas 18). Hanani disse ao rei Josafá: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?" (2 Crônicas 19:2). Nós temos uma pergunta para aqueles que insistem em trabalhar com os carismáticos/pentecostais, os católicos e os membros de entidades ecumênicas: "Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que odeiam ao SENHOR?".
 
Sim, é correto expor o erro e citar aqueles que estão no erro. É correto "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Judas 3). E como foi uma vez entregue nunca mais foi necessária uma revisão. É melhor tomar cuidado com "falsos profetas... que introduzirão encobertamente heresias de perdição" (2 Pedro 2:1). Mensageiros fiéis alertam as ovelhas dos hereges, e os identificam pelo nome.  
Mensageiros fiéis devem alertar as ovelhas dos hereges, e os identificar pelo nome. Mas não é suficiente para tornar sua identidade amplamente conhecida, pois jovens ovelhas não entendem tal perigo, e muitas vezes não querem entender, o que tem causado tanta destruição de rebanhos por esses lobos.

Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte:  site Jesus  is  Savior