Lamentavelmente a música tem
recebido por parte dos pastores uma atenção muito maior do que deveria e
isso se percebe nitidamente no tempo destinado ao louvor em nossas
congregações. Se o culto tiver a duração de duas horas, a música durará
pelo menos uma hora, isso sem falar nos trinta minutos gastos com o
recolhimento das ofertas. Se diminuirmos então quinze minutos destinados
aos avisos, sobrarão parcos quinze minutos para a exposição da Palavra
de Deus.
Pois é, com uma liturgia tão
esquizofrênica como a desenvolvida pela igreja brasileira não nos
surpreende o fato de termos músicos tão complicados.
Para início de conversa boa parte dos
chamados “levitas” ( isso existe?) não possuem nenhum compromisso com o
Deus da Palavra e a Palavra de Deus. Quantos por exemplo, depois de
cantarem ou tocarem seus instrumentos, não saem do salão de reunião para
os corredores da Igreja a fim da azarar um menina ou navegar na
Internet? Ora, tenho pregado em muitos lugares do Brasil e é comum ver
os “ungidos de Jesus” na hora da pregação no pátio da igreja jogando
conversa fora.
Bom, antes de qualquer coisa eu preciso
afirmar que em hipótese alguma estou absolutizando essa afirmação, mesmo
porque, eu que sei que existem muitos músicos sérios comprometidos com
Deus. Mas, vamos combinar uma coisa? O que tem de “inconversos” tocando
em nossos púlpitos não está no gibi.
Isto posto, visando a saúde da igreja e a
glória de Deus gostaria de dar algumas dicas para os pastores
escolherem quem pode tocar e cantar na sua igreja:
1. Se o cara não quer compromisso com as
estruturas da igreja, como por exemplo, escola bíblica, classes de
ensino, e reunião oração, ele não pode subir ao púlpito.
2. Se ele se acha acima da média e gosta
de aparecer no púlpito mediante caras e bocas e solos e roupas
espalhafatosas, deixe-o de fora.
3. Se é do tipo “vassourinha” ou “pegador” não permita que toque no momento de louvor com música.
4. Se ele se considera a última coca cola do deserto essa é a prova inquestionável de que não está apto a tocar na igreja.
5. Se é daqueles que quando termina o louvor “desaparece” da reunião, não serve pra tocar ou cantar na igreja.
6. Se ele é daqueles que gosta de chamar
a atenção colocando-se acima dos demais por considerar-se melhor que os
outros, deixe-o de fora.
7. Se não gosta de servir aos irmãos na igreja, não serve pra servir na música.
8. Se não ama a Deus e sua Palavra por melhor músico que seja não é digno de subir ao púlpito.
9. Se é recém convertido deixe-o no banco aprendendo os fundamentos da fé cristã. Isso fará bem para ele.
10. Jamais coloque para cantar ou tocar no púlpito que ainda não nasceu de novo.
Quem sabe agindo assim, alguma coisa mude no momento de louvor da igreja brasileira.
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